Um dos assuntos da mídia semana passada foi o aborto feito por menina de nove anos após ser estuprada por padrasto. O caso ganhou repercussão nacional e internacional, após o arcebispo de Olinda, Dom José Cardoso Sobrinho condenar o aborto e excomungar da igreja católica a mãe da menina, o médico e sua equipe pela operação da menina e “perdoar” o estuprador.
Na visão do arcebispo, a menina e os médicos, cometeram pecado grave e o estuprador
apenas um “pecadinho”. Quem cometeu o crime fica impune segundo a igreja católica, e a vítima é condenada. E os direitos do homem aonde é que ficam? Na constituição brasileira o aborto é legal no caso de estupro. E ainda, segundo os médicos, a menina sofria o risco de vida por ter sua formação óssea ainda em desenvolvimento, o que a prejudicaria com a gravidez de gêmeos.
A pergunta é: Onde está o livre arbítrio de cada um? Não sou a favor do aborto, mas cada um tem o direito de escolha sobre sua vida. E a menina - ainda uma criança - e sua família, escolheram por abortar duas vidas em gestação a conviverem com o fantasma do padrasto e do estupro. O estupro, um caso violento ao pudor, foi minimizado pela igreja católica, mas preocupada com vidas que ainda vão nascer do que com vidas já em curso, no caso a menina e sua família e possíveis outras vítimas do estuprador.
A igreja católica criticou até o presidente Lula que defendeu os médicos e o aborto. Os médicos, coitados, estavam apenas fazendo seus trabalhos. E o presidente também, afinal ele governa o país e cidadãos de diferentes religiões que aqui vivem, e não apenas os católicos. Ele ao menos respeita o livre arbítrio de cada um. O problema da igreja católica é que ela acredita que ainda pode mandar na vida das pessoas em pleno século XXI. Depois ainda reclama que perde fiéis.... A igreja católica é que comete crime ao excomungar os médicos que faziam seus trabalhos honestos - não esquecer que neste caso os médicos estavam amparados pela lei brasileira que admite aborto em caso de estupro - e a mãe da criança.
Para maiores esclarecimentos – não sou a favor do aborto, mas respeito à livre escolha de cada um. Não sou católica, portanto, excomungação pra mim não é castigo.
Na visão do arcebispo, a menina e os médicos, cometeram pecado grave e o estuprador
apenas um “pecadinho”. Quem cometeu o crime fica impune segundo a igreja católica, e a vítima é condenada. E os direitos do homem aonde é que ficam? Na constituição brasileira o aborto é legal no caso de estupro. E ainda, segundo os médicos, a menina sofria o risco de vida por ter sua formação óssea ainda em desenvolvimento, o que a prejudicaria com a gravidez de gêmeos.
A pergunta é: Onde está o livre arbítrio de cada um? Não sou a favor do aborto, mas cada um tem o direito de escolha sobre sua vida. E a menina - ainda uma criança - e sua família, escolheram por abortar duas vidas em gestação a conviverem com o fantasma do padrasto e do estupro. O estupro, um caso violento ao pudor, foi minimizado pela igreja católica, mas preocupada com vidas que ainda vão nascer do que com vidas já em curso, no caso a menina e sua família e possíveis outras vítimas do estuprador.
A igreja católica criticou até o presidente Lula que defendeu os médicos e o aborto. Os médicos, coitados, estavam apenas fazendo seus trabalhos. E o presidente também, afinal ele governa o país e cidadãos de diferentes religiões que aqui vivem, e não apenas os católicos. Ele ao menos respeita o livre arbítrio de cada um. O problema da igreja católica é que ela acredita que ainda pode mandar na vida das pessoas em pleno século XXI. Depois ainda reclama que perde fiéis.... A igreja católica é que comete crime ao excomungar os médicos que faziam seus trabalhos honestos - não esquecer que neste caso os médicos estavam amparados pela lei brasileira que admite aborto em caso de estupro - e a mãe da criança.
Para maiores esclarecimentos – não sou a favor do aborto, mas respeito à livre escolha de cada um. Não sou católica, portanto, excomungação pra mim não é castigo.