22/11/2011

Estonteante











Entre o mar e as montanhas
Enseada de Botafogo e Aterro do Flamengo
Se fundem num só olhar
Numa beleza estonteante
Que esqueço a realidade e sonho.
Aviões pousam um atrás do outro no Santos Dumont
Decolam também em ritmo frenético
Na frente, mar
Atrás, ponte Rio - Niterói e Serra dos Órgãos
De um lado, Pão de Açúcar
Do outro, Cristo Redentor.
O dia, perfeito!
Sem nuvens
Sol refletindo no mar
Pessoas indo e vindo
Num caminhar de admiração.
Não tem mais bela
Natureza generosa
É de ti, minha São Sebastião do Rio de Janeiro
Que falo, admiro e agradeço
Por ser sua filha de sangue e coração!
(Cristiana Alvim)




27/09/2011

QUANTIDADE NÃO É SINÔNIMO DE QUALIDADE

Reportagem de capa da Veja desta semana mostra o excesso de leis do Brasil. Uma burocracia sem fim. Ou na melhor definição uma “burrocracia”.

Sempre achei que um dos graves problemas do país são as leis. Sejam leis de mais ou leis inúteis, que mais atrapalham do que ajudam. Muitas destas leis inúteis e absurdas, são propostas por políticos que não fazem nada, além de roubar nosso dinheiro, claro, e querem mostra algum serviço no mandato, ou leis que beneficiam a si próprios.

Muitas leis seriam dispensáveis totalmente se a população brasileira fosse educada, desde pequena. Educada nas questões mais primárias, como não jogar lixo na rua, não ultrapassar o sinal fechado e por aí vai. Outras são tão descabíveis, que nem vale a pena citá-las. Outras são mais entraves na tão excessiva burocracia brasileira.

Às vezes me pergunto que o Brasil, os políticos e autoridades em geral, estão de sacanagem com a cara do povo. Eles devem ter como lema: “tá simples, vamos complicar”. Só pode ser. Deveriam mudar o nome do país para  “República Fedentina dos Palhaços”. É isso mesmo, fedentina, uma M............ geral de políticos que aqui governam, com exceção de uns 10% e olhe lá. E palhaços, nós, os cidadãos que pagamos uma tonelada de impostos, de sabe lá o que e pra quê. Ah, me lembrei pra quê, pros políticos viajarem e morarem em casas milionárias e outras “cositas más”.

O fato é que se querem mostrar serviço, caros ocupantes do Congresso, deviam saber que quantidade não é sinônimo de qualidade. Pouco, muitas vezes é muito. E em boca fechada não entra mosquito. E tenho dito!!!






O Saber

Sempre fui uma pessoa que pensava racionalmente. Raciocínio rápido. Gostava e ainda gosto das coisas práticas, rápidas e exatas. Matemática sempre foi minha matéria preferida. Química e desenho geométrico também tinha muita facilidade. Minhas notas no colégio nestas matérias variavam entre 9,5 e 10. Matemáticas por dois anos seguidos eu gabaritei em 10.  

Meus pais tinham formações diferentes, exatas e humanas. Mas nas questões do educar os filhos, sempre fizeram eu e meus irmãos pensarem. Meu pai sempre com suas atividades ao ar livre, nos estimulando com o que vinha do exterior. Minha mãe com as artes e o saber, nos estimulando com o que vinha do nosso interior, o fazer pensar. Ela nunca dava uma resposta pronta, nos fazia pensar, nos dava meios para que chegássemos a resposta. Era o famoso: ensinava a pescar, nunca dava o peixe.

Eu fui crescendo neste meio paradoxal, mas complementares. Neste indo e vindo de pensamentos. No turbilhão do ser ou não ser, eis a questão, ou, no que ser quando crescer. Papai ou mamãe. Qual caminho seguir?

E perto do vestibular tinha lá minhas dúvidas de qual carreira seguir, como qualquer mortal. Então fiz o famoso teste vocacional. E deu Informática ou Ciências Sociais. Ou isto ou aquilo. Aí que a coisa piorou. Eu sempre detestei história e tolerava o português apenas na boa escrita. Não me venha com regras gramaticais, ui, coisinha chata! Mas como uma pessoa essencialmente paradoxal, e do contra, com opiniões firmes e fortes, me inscrevi em Ciências Sociais. Todos levaram um susto. Inclusive eu. Mal sabia o que era isso. Pra que servia a tal profissão. E Informática não era o futuro? Seria mais lógico e sensato seguir a carreira das exatas.

Quem me conhece sabe que não sou mulher de seguir o script. Não tenho lógica. Sou imprevisível. Tudo bem, pra quem acredita em horóscopo, sou aquariana, isso explica muita coisa, ou nada.

Bem, daí fui fazer a tal Ciências Sociais, me inclinando mais para a Sociologia. Confesso que fiquei completamente perdida no início, e no meio e fim também. Mas porque então continuei? Porque sou teimosa e não sigo script, lembram?  

Me formei. Sabe lá Deus como. Na verdade muita teoria só fui entendo ao longo da vida mesmo. Pra que servia a tal Ciências Sociais, ah!, isso, na verdade, sempre soube, sempre esteve comigo, mas não naquela época, com aquela idade. É que também contrariando o curso das coisas naturais, muita gente faz Ciências Sociais e Filosofia, mas tarde, na idade mais madura, como segunda formação. Mas sou toda ao contrário, lembram? Continuando o raciocínio de minha formação, as Ciências Sociais sempre estiveram comigo. Mas de uma forma diferente. Claro, não achou que eu seria convencional né. Eu sempre pensei no passado como uma coisa corriqueira. Temos que saber do passado, para entender o presente e modificar o futuro. É isso!!! Minha definição de Ciências Sociais. Então entendi, finalmente, porque escolhi esta profissão para estudar na faculdade. Mas eis que me deparo com a comunicação, mais especificamente com a comunicação de massa. E eureca. É isso. Temos que nos comunicar, temos que comunicar este saber, estas teorias, tem que circular. Eu sempre achei estas teorias todas, no fundo muito chatas. Vamos logo pra prática. Sou inquieta e impaciente. Daí fiz Comunicação Social, como forma de transformar esta teoria toda em prática. Mastigar um pouco esta verborragia e condensá-la objetivamente e de forma simplificada.  

Daí, finalmente entendi o ser paradoxal que sou. Entendi minha formação. A formação que recebi de meus pais. O exterior e interior, o objetivo do subjetivo, o intelectual do sábio.

Meus pais, cada um no seu saber e formação, me ensinaram o valor da caridade e do amor. Minha mãe na forma do voluntariado, do exemplo prático dos homens. Se doou por completo para aqueles que não tinham família. Atuava de forma direta. Ensinando-lhes, professora que era. Meu pai, em seus exemplos de caridade espiritual, ajudando sem ninguém saber, "não saiba sua mão esquerda o que fez a direita". Na sua fé inabalável e exemplo de vida e superação. Não teve o privilégio de ter a formação que minha teve nos melhores colégios, mas um dos melhores no que se propôs, esportista e corretor de bolsa de valores. Subiu na vida, nos deu o melhor que pode. Caiu o padrão depois, mas nunca perdeu sua dignidade e fé.  

E assim entendi, anos depois, e ainda procuro entender cada vez mais, porque nunca estamos prontos e formados totalmente, minha formação acadêmica e como ser humano. Hoje entendo o porquê de ter escolhido as Ciências Sociais e não a Informática. Talvez o caminho da Informática tenha sido mais reto, mais suave. Mas será que minha formação humanística seria a mesma? Tenho minhas dúvidas. E volto a afirmar que também pra nós, seres humanos, temos que saber do nosso passado, para entender o nosso presente e modificar o nosso futuro. Nós somos responsáveis por nossos atos. Nós escrevemos nossa história. E quem disse que a minha é fácil. Não é. Não está sendo. Mas para ter acesso a uma linda rosa, tenho que passar pelos espinhos.

Tem sempre os chavões, que muitas vezes eu detesto, fico pensando no "infeliz" que falou, mas que são pura verdades: "pouco com Deus é muito", "devagar se vai ao longe", "não existe noite sem alvorecer" e por aí vai.

Mas duas carrego comigo, sempre: "O senhor é o meu pastor" (mantra de minha mãe) e "Não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe" (mantra de meu pai).  

Ah, não posso deixar de falar minha poesia preferida. "Ou isso ou aquilo" de Cecília Meireles.

A de lição de tudo isso: a SABEDORIA.








21/03/2011

Dia Internacional da Poesia

Hoje é o Dia Internacional da Poesia (21/03).
Eu aprendi a gostar de ler lendo poesias. Meus saudosos pais me davam livros de poesias, rápidas e profundas leituras para eu ler. Eu adorava viajar nos versos cheios de cheiro e luz, muitas vezes versos amargos e sombrios, dos poetas. E outras, versos sem nexos para nós mortais, mas com muito sentido pra quem escreve e sente as palavras.

Algumas de minhas escolhas:

OU ISTO OU AQUILO
Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa estar
ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo, ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinque, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

(Cecília Meireles)

Esta minha preferida na fase da infância, refletindo bem meu ser nesta etapa da vida.


NO MEIO DO CAMINHO
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

(Carlos Drummond de Andrade)

Este conheci na adolescência, e a achei genial. Singela e profunda. A primeira vista, boba, mas podemoas vê-la como as pedras que temos em nossa cam inhada da vida. Adoro!


O BAILE NA FLOR
Que belas as margens do rio possante,
Que ao largo espumante campeia sem par!...
Ali das bromélias nas flores doiradas
Há silfos e fadas, que fazem seu lar...

E, em lindos cardumes,
Sutis vaga-lumes
Acendem os lumes
P'ra o baile na flor.
E então — nas arcadas
Das pet'las doiradas,
Os grilos em festa
Começam na orquesta
Febris a tocar...

E as breves
Falenas
Vão leves,
Serenas,
Em bando
Girando,
Valsando,
Voando
No ar!...



(Castro Alves)

Mostra a beleza que é a vida. Simples assim!





UM PÔR DO SOL
A natureza se transforma lenta!
Fica o ocaso mais rubro! Masi bonito!...
O sol, na sua marcha sonolenta,
Mergulha na janela do infinito!

Tudo é silente! Nem sequer um grito
Se escuta pela tarde pardacenta...
O mundo todo torna-se esquisito
E a noite desce plácida e friorenta!...

O sol com os raios seus já sem fulgores,
No desespero dos seus estertores,
Solta um beijo de luz, tinge o arrebol!...

O poeta fica no delírio imerso!
Contemplando os mistérios do universo
No quadro divinal de um pôr do sol!

(Jansem Filho)

Este autor me foi apresentado por meu pai. Um poeta de palavras singelas, marcantes e que escreve de forma rimada, onde as palavras parecem dançar e ter cores.

NOITE
Olho pela janela, silêncio.
Luzes acesas da favela
e faróis que circulam
perdidos na cidade.
Céu fechado com nuvens pretas.
Olho em volta, procuro com
os olhos achar alguém.
Só sinto a brisa
a refrescar meus braços.
De longe ouço barulho
são cigarras que cantam.
Em vão procuro estrelas, a lua e,
não vejo, a não ser escuridão.
Mas de repente, uma presença
estranha ofusca meus olhos.
Olha pra fora, é a luz do dia.



(Cristiana Richard)



Esta de minha autoria. Fiz quando tinha 15 anos.



Que nossas vidas possam ser invadidas por poesias diariamente.

06/01/2011

O Cravo não brigou com Rosa

Hoje apresento um texto para refletirmos para onde estamos caminhando.
Ao final minhas considerações.


"O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA

Texto de Luiz Antônio Simas

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.
Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".

Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha.
Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?

É Villa Lobos, cacete!

Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.

Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil.
Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.

Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias o u coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.

Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.

Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.

Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.

O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomar no olho do cu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.

Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".

Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não.
Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.

Abraços,
Luiz Antônio Simas

(Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor de História do ensino médio)."


MARAVILHOSO!!!

Guardadas as devidas proporções, assino embaixo do Luis.

As crianças não têm maldade. Esta está na cabeça dos adultos, sujeitos cheios de moral e ética....na teorias, porque não seguem uma linha do que dizem e cantam
para futuras crianças, adultos em formação, mal educados, sem educação e sem cultura - infelizmente é para onde caminhamos.

O lúdico, o folclore, são conceitos em extinção. Hoje , era do policamente correto, temos crianças e adultos preconceituosos, engessados, sem criatividade, verdadeiros robôs,
que repetem bordões da era policamente correto sem ao menos saber o porque daquilo, sem ao menos saber a origem do conceito.

Onde está a liberdade de expressão? Onde foi parar o lúdico? Onde foi parar o homem livre, leve e solto?
Este já não existe mais. Somos obrigados a falar o que outro quer ouvir. Ficamos refém do policamente correto e nos transformamos nos monstros que somos hoje.
Monstros sim, sujeitos sem opinião, sem liberdade e sem alma, porque esta a contemporaneidade dos "chatólogas" dos policamente corretos já levaram faz tempo.

Aprendi na escola sim a cantar o Cravo brigou com a Rosa. Atirei o pau no gato. E muitas outras musiquinhas. Nem por isso me droguei, me prostitui, virei alcoolotra e uma louca desvairada
que saio por aí batendo nos outros.

O que vejo são pais irresponsáveis que batem nos filhos por qualquer motivo e não lhes dão amor. Pais desestruturados.
Porque muitos destes filhos nem escolas frequentam, e nem os pais frequentaram, não têm uma "tia" que canta a música da forma policamente correta.

O que falta é BOM SENSO, EDUCAÇÃO de QUALIDADE e AMOR. O resto é uma chatice só.

Cristiana Richard